Senadora de oposição diz que sentiu firmeza em Aras

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Fotos: Agência Senado

Na saída do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a postura do procurador-geral da República, Augusto Aras, a surpreendeu.

Ela e um grupo de senadores, incluindo Randolfe Rodrigues (Rede-AP), visitaram os escritórios de Aras e Moraes para entregar o relatório da CPI da Covid, que foi aprovado ontem. “O procurador foi firme, isso me impressionou”, falou em conversa com jornalistas.

Tebet destacou que sempre foi crítica à procuradoria e ao trabalho de Aras, mas que ele está “diferente de outras vezes. Eu vi uma firmeza de propósito, ele afirmou que sabe que representa o Ministério Público”, afirmou a senadora.

Na conversa, a emebedista confirmou que Aras terá um prazo de 30 dias para julgar o relatório da CPI. O procurador acatando ou não os indiciamentos propostos pela comissão, ele terá que justificar a negativa ou a confirmação.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que estava com Tebet, disse que os senadores fizeram uma divisão de foros. Assim, caberá a Aras os indiciados como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deputados federais e ministros.

A proximidade entre o procurador e o presidente é algo que preocupa políticos da oposição, que temem ter os crimes contra Bolsonaro descartados. Aras ganhou até o apelido de “engavetador” por ter arquivado denúncias mirando o presidente.

Um pouco depois do meio-dia, Augusto Aras recebeu, em mãos, o relatório final da CPI da Covid. A entrega foi realizada por senadores membros da comissão e outros que acompanharam de perto os trabalhos do colegiado.

Esta foi a primeira ação do G7, grupo majoritário da comissão formado por oposicionistas e independentes ao governo do presidente da República, após a votação do texto.

Bolsonaro é apontado no texto como um dos principais responsáveis pelo agravamento da pandemia e sugere que ele seja responsabilizado e investigado por dez crimes.

Uol  

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