Jornal americano veta resposta de Trump com fake news

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Foto: Shealah Craighead/White House – 26.nov.2020

O Washington Post disse que não publicará a resposta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump à série de reportagens investigativas sobre a invasão ao Capitólio, divulgada pelo jornal no último domingo (31.out.2021). Segundo a empresa de mídia, o republicano fez afirmações “inflamatórias” e sem fundamento a respeito do ataque de 6 de janeiro e do processo eleitoral norte-americano.

A investigação do jornal “foi baseada em entrevistas com 230 pessoas e em milhares de páginas de documentos judiciais e relatórios internos de aplicação da lei, juntamente com centenas de vídeos, fotografias e gravações de áudios”. O resultado foi “uma lista de 37 descobertas” sobre a invasão ao Capitólio.

Em resposta, o porta-voz do ex-presidente, Taylor Budowich, enviou um comunicado ao The Washington Post em que informa que Trump “se opôs fortemente” a todas as informações divulgadas. Ele classificou a investigação como “fake news” e disse que as pessoas que entraram no Congresso são “agitadores não associados ao presidente Trump”.

No texto, Budowich também repetiu a alegação do republicano de que a eleição de 2020 foi fraudada. A legitimidade do pleito foi amplamente confirmada por funcionários do governo e integrantes do Congresso dos EUA.

O The Washington Post investigou fatos que aconteceram nas semanas que antecederam o motim de 6 de janeiro. O jornal acusou Trump, seus representantes e aliados políticos de disseminarem informações falsas a respeito do processo eleitoral no país, que teriam contribuído para levar à invasão do Capitólio.

A reportagem também enfatizou o despreparo dos policiais.

“A obsessão da mídia com o protesto de 6 de janeiro é uma tentativa flagrante de ofuscar um simples fato: não há maior ameaça para os Estados Unidos do que jornalistas de esquerda e fake news, que não realizou um exame cuidadoso da eleição fraudulenta de 2020”, diz parte da declaração de Budowich ao The Washington Post.

“A mídia, assim como os democratas, não quer ver eleições seguras e honestas. Em vez de relatar os fatos, veículos como o Washington Post semeiam divisão, ódio e mentiras, como está fazendo com essa história”, completou o porta-voz.

“A mídia falhou em fazer o seu trabalho, incluindo verdadeiramente expor o Vale do Silício por seu papel em fraudar ilegalmente a eleição com centenas de milhões de dólares de dinheiro sujo —o que provavelmente é uma estimativa subestimada. Os Estados Unidos estão furiosos com os resultados de 3 de novembro e merecem resposta. Eles merecem protestar e exigir a verdade de seus representantes. No entanto, uma vez que a mídia não faz as perguntas, cabe às pessoas buscar a verdade”, diz parte do comunicado de Trump divulgado pelo jornal.

Um grupo de manifestantes a favor de Trump enfrentou barreiras de proteção de agentes da polícia e invadiu o Capitólio. Os protestos foram realizados na tarde de 6 de janeiro, enquanto o Senado fazia a contagem de votos para certificar a vitória do então candidato a presidente dos EUA Joe Biden nas eleições realizadas em 3 de novembro. A sessão que confirmaria a vitória de Biden foi suspensa, o local entrou em lockdown imediato e uma pessoa morreu.

Poder360

 

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