Bolsonaro não é unanimidade nem entre os mais reacionários, diz Datafolha

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Foto: Valeria Goncalvez

Um dia antes de sair de férias pela segunda vez, Jair Bolsonaro comemorou o aumento do número de armas de fogo no país. Apesar de restrições impostas pelo Congresso e pelo STF, o governo entregou a seu eleitorado mais fiel uma flexibilização considerável neste item da agenda conservadora. A celebração sugere que o presidente deve transformar o tópico numa peça de propaganda.

Poucos pontos da pauta bolsonarista unem tanto a base do presidente como o acesso às armas. Entre os brasileiros que consideram mais segura uma sociedade com a população armada, 53% declaram voto em Bolsonaro no primeiro turno da próxima eleição. Só 25% votam em Lula, 8% em Sergio Moro, 4% em João Doria e 2% em Ciro Gomes.

Os números estão na última pesquisa do Datafolha. O instituto perguntou aos brasileiros o que eles pensam sobre as armas, o direito a opiniões racistas, a proibição de casais gays em propagandas, o risco do comunismo e a atuação de mulheres em determinadas profissões.

Bolsonaro tem um desempenho acima da média entre os eleitores que concordam com posições conservadoras na maioria desses itens. Neste grupo de entrevistados, 41% afirmam que o presidente faz um governo ótimo ou bom –bem mais do que os 22% que aprovam seu trabalho na população geral.

Esse segmento também impulsiona Bolsonaro no caminho até as urnas. No primeiro turno, o presidente chega a 41% das intenções de voto entre os brasileiros que têm opiniões conservadoras sobre a maioria dos pontos apresentados pelo Datafolha. É quase o dobro da marca que ele obtém no eleitorado completo.

Apesar dos números turbinados, a pesquisa revela que não há adesão automática de conservadores ao presidente. Entre eleitores que são contra a presença de casais homossexuais na TV, por exemplo, 40% declaram voto em Lula, e 32% escolhem Bolsonaro. No grupo que apoia a criação de um “dia do orgulho branco”, o petista também aparece em vantagem: 50% contra 23%.

Folha  

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