Alckmin dispara nas redes e rejeição despenca entre petistas

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Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Cotado como possível vice numa chapa presidencial com Lula (PT), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem experimentando um crescimento acentuado nas redes sociais desde que se desfiliou do PSDB, no fim de 2021, para estreitar a ideia da parceria eleitoral com o petista. Segundo levantamento da Bites, a pedido do GLOBO, Alckmin ganhou 14,3 mil novos seguidores entre 15 de dezembro, data em que deixou a antiga legenda, e a última quinta-feira. No período de 45 dias anterior à desfiliação, o saldo de novos seguidores havia sido de 1,8 mil.

O crescimento mais recente, sete vezes maior do que período anterior, também entra em contraste com o comportamento de Alckmin nos últimos três anos nas redes. Desde a derrota na eleição presidencial de 2018, Alckmin praticamente não vinha fazendo publicações, tampouco aumentando o número de seguidores. O crescimento do ex-tucano superou o de outros nomes cotados para chapas presidenciais, como os atuais ministros do governo Bolsonaro, Tereza Cristina (DEM), da Agricultura, e Braga Netto, da Defesa; e Marina Silva (Rede), sondada por Ciro Gomes (PDT).

A hipótese de uma chapa com Lula também levou Alckmin a ser alvo de críticas de diferentes segmentos do espectro político, especialmente de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). No total, de acordo com o levantamento, o debate em torno da possível chapa Lula-Alckmin movimentou 241 mil tweets desde o dia 19 de dezembro, a maioria consistindo em ataques por parte de bolsonaristas. Também houve focos de resistência entre opositores do governo.

— Quando a gente está falando da audiência de esquerda, está bem dividido. Tem uma parte que critica essa aproximação e outra parte que de certa forma elogia e entende como algo necessário. Mas, ainda que você tenha críticas nessa audiência, há um certo pacto nesse público que, contra o presidente Jair Bolsonaro, é necessário qualquer tipo de solução — avalia Fabiana Parajara, diretora da consultoria Bites.

Apesar de o nome de Alckmin ter tido a maior repercussão no último mês, outros começaram a surgir como possíveis candidatos à vice-presidência da República em outras chapas. No início de janeiro, a ex-ministra Marina Silva (Rede) foi uma dessas pessoas, em uma eventual aliança com Ciro Gomes (PDT), hoje em quarto lugar nas pesquisas.

Desde o dia 6 de janeiro, a possibilidade movimentou 56,4 mil tweets, com repercussão majoritariamente positiva, segundo dados levantados pela Bites. No entanto, diferentemente do caso de Alckmin, a possibilidade não levou a um aumento no número de seguidores ou de engajamento de Marina.

A mesma repercussão tímida acontece no caso de nomes para compor uma chapa com Bolsonaro. Desde o dia 9 de janeiro, quando começaram a circular especulações sobre o titular da Defesa, general Braga Netto, como um possível vice, 3,7 mil tweets mencionaram o nome do ministro. Segundo o levantamento da Bites, o nome de Braga Netto é bem recebido por militares e pela base digital de eleitores bolsonaristas, que enxergam o general como uma opção leal ao presidente.

Na mesma época, o nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também passou a fazer parte das especulações, mas não teve tanto impacto quanto o general nas redes. Foram cerca de mil publicações sobre uma potencial chapa com o nome da ministra.

As menções ao seu nome como possível vice de Bolsonaro também não levaram a mudanças nos perfis de Tereza Cristina. A ministra, que no último ano já havia tido um crescimento constante de seguidores, alcançando os 957 mil, manteve praticamente o mesmo número, além da mesma capacidade de engajamento. Já Braga Netto não tem perfis em redes sociais.

O Globo 

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