Candidatura de França pode ajudar a eleger Haddad
O PT já começa a fazer os cálculos eleitorais para o caso de a federação com o PSB fracassar.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP) em evento em São Bernardo do Campo – Amanda Perobelli-10.mar.21/Reuters
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Caso isso ocorra, Fernando Haddad (PT-SP) terá o socialista Márcio França (PSB-SP) como um dos adversários ao governo de SP. E os petistas vêem uma vantagem: disputando os votos do centro, ele impede a ascensão do hoje vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que também é candidato.
Pesquisas internas do PT mostram que, quando França sai da disputa, seus votos vão em grande parte para Rodrigo Garcia.
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Com isso, Haddad corre pela esquerda e teria maiores chances de chegar ao segundo turno, em que a disputa poderia se dar com o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas —que poderia alçar voo pela direita, assistindo de camarote à disputa dos dois candidatos de centro.
Folha de SP