PGR blinda aliado racista de Bolsonaro

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Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Sem oferecer denúncia por crime de racismo, o Ministério Público Federal (MPF) concluiu o inquérito aberto contra o deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, por chamar uma usuária de ‘mulamba’ nas redes sociais.

Em parecer enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, comunica o arquivamento do caso.

A conclusão da Procuradoria-Geral da República (PGR) é que não ficou provado que o parlamentar agiu com dolo. Em depoimento, Medeiros negou que tenha usado o termo com conotação racista e afirmou que ‘desconhecia que esse adjetivo podia ser interpretado desta forma’.

Para o vice-procurador, o deputado não teve intenção de ‘inferiorizar e humilhar’ a usuária ou a comunidade negra por ‘questões eminentemente raciais’.

“Os crimes raciais são exclusivamente dolosos, não tendo sido prevista em nenhuma hipótese a modalidade culposa (principio da excepcionalidade), embora não se negue a problemática do racismo enraizado e inconsciente no seio da sociedade brasileira, o chamado racismo estrutural”, escreveu.

O comentário do deputado foi feito em fevereiro do ano passado, quando a classe política se movimentava para abrir a CPI da Covid. Na ocasião, uma usuária defendeu a instalação da comissão parlamentar e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Mulamba… vai atrás de voto, na faixa não vai levar não”, respondeu o deputado. O comentário causou reação dos próprios usuários, que acusaram o parlamentar de racismo e se mobilizaram pedindo que ele fosse denunciado pelo crime.

Estadão 

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