Presidente do Conselho de Ética da Câmara é aliado de Kim Kataguiri

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Foto: Infoglobo

Correligionário de Kim Kataguiri no DEM, Paulo Azi, que preside o Conselho de Ética da Câmara, diz que o pedido de cassação contra seu aliado terá o mesmo tratamento que os demais quando este chegar ao colegiado:

– Quando chegar, terá o mesmo tratamento dado a qualquer outro, de acordo com o que está previsto no Regimento da Casa.

Na prática, Paulo Azi pode indicar o relator do pedido e começar a contar os prazos para a defesa do parlamentar.

No entanto, celeridade não tem sido uma máxima no Conselho de Ética da Câmara. A cassação do mandato da então deputada Flordelis foi aprovada quase dois anos após a morte do marido dela.

No ano passado, o colegiado também rejeitou a perda de mandato de Daniel Silveira, acusado de quebra de decoro por ter gravado e divulgado um vídeo em que faz ameaças, incita a violência contra ministros do STF e exalta o AI-5. Ele só teve mandato suspenso temporariamente.

O mesmo ocorreu com o deputado Boca Aberta, que teve a cassação de mandato rejeitada, sendo apenas suspenso por seis meses por ter entrado em uma unidade de saúde e flagrado um médico dormindo durante o plantão.

Ou então com os processos contra Ricardo Barros e Luís Miranda, que denunciavam supostas irregularidades nas negociações para aquisição de vacinas de Covid-19 pelo governo federal, e foram arquivados pelo colegiado.

Já o caso que envolve o deputado Josimar Maranhãozinho, flagrado pela Polícia Federal com maços de dinheiro nas mãos no final do ano passado, nem foi indicado um relator no conselho porque o pedido ainda não chegou até lá.

A depender das palavras do próprio Paulo Azi, o Conselho de Ética deve, no máximo, aplicar uma punição temporária ao parlamentar pelas declarações do colega sobre o nazismo.

O Globo 

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