Alckmin segue sem pressa em seu estilo “chuchu”

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Enquanto todo o mundo político brasileiro aguarda uma sinalização oficial do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin sobre o seu futuro eleitoral, e a confirmação de que será candidato a vice na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva, membros do PT e de seu mais provável partido, o PSB, já não aguentam mais a controlar a ansiedade enquanto o ex-tucano mantém seu estilo, que consiste em manter a calma, ficar em silêncio publicamente e não se apressar a nenhum passo político.

Nesta semana, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, chegou a dar como certo o anúncio de que o ex-tucano assinaria a filiação ao partido. Quando a notícia se espalhou, Alckmin procurou as redes sociais para tirar o pé do acelerador no assunto (e não foi por meio de uma postagem comum, mas sim com a divulgação de uma carta, assinada com caneta, dizendo que havia tomado “um bom café” com Siqueira, mas que tomaria sua decisão até a semana que vem).

Por parte do PT, que torce para o movimento dar certo mas também não contém mais a expectativa, o discurso já passou a ser de que o vice ainda será definido. “Caberá ao conjunto de partidos (que vão apoiar Lula) a definição ou a indicação de um vice. Se é o PSB que vai indicar, na hora que isso estiver na mesa é que temos condições de discutir. Não tem condição de se discutir em tese porque tem nome da imprensa que está sendo discutido”, afirmou a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann. Segundo ela, não dá para discutir a indicação do vice de Lula de uma pessoa que ainda não está filiada a nenhum partido.

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