“Bondades eleitorais” não estão ajudando Bolsonaro

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Foto: Isac Nóbrega/PR; Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar conseguir um segundo mandato nas urnas em outubro é o Auxílio Brasil, o programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família e que começou a ser pago no final do ano passado.

Mas a pesquisa do Instituto FSB, feita entre sexta-feira, 18, e domingo, 20, e divulgada nesta segunda-feira, 21, é uma ducha de água fria para Bolsonaro: o seu principal rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai muito melhor entre os que recebem o benefício.

Entre os beneficiários diretos do programa, 59% disseram que irão votar em Lula, enquanto apenas 17% optaram por Bolsonaro e 22% citaram outros candidatos.

Entre aqueles que não são cadastrados no programa, mas tem alguém da casa que recebe, 58% afirmaram que irão votar no petista, enquanto 25% escolheram Bolsonaro e 15% citaram outros candidatos.

No geral, o instituto apontou que Lula tem 43% das intenções de voto contra 29% do presidente. Curiosamente, é entre aqueles que não recebem o Auxílio Brasil nem tem ninguém em casa que receba que Bolsonaro se aproxima mais da média geral: tem 30% contra 40% do petista.

O Instituto FSB ouviu 2.000 pessoas das 17h do dia 18 às 15h do dia 20, e a pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09630/2022

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