Guedes ficou “aliviado” com novo presidente da Petrobras

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Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

A escolha do economista Adriano Pires como próximo presidente da Petrobras foi um alívio no Ministério da Economia. Se o ministro Paulo Guedes queria seu secretário, Caio Paes de Andrade, como o presidente da estatal em detrimento do nome do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, a escolha por Pires foi interpretada como uma boa “terceira via” nos corredores da Economia. Nesta semana, o ministro está na Europa para participar de reuniões com representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas, quando voltar, Guedes terá ainda mais trabalho.

Com a escolha de um nome bem-vindo pelo mercado e alinhado às vertentes do Ministério da Economia, Guedes terá a responsabilidade de construir os ditames, junto ao novo presidente da estatal, de um fundo para a estabilização dos preços dos combustíveis, sem a revisão da política de preços da estatal — ideias já aventadas por Guedes e defendidas por Adriano Pires. “A gente precisa entender que a Petrobras é uma empresa de economia mista, não uma estatal, e portanto ela tem de respeitar o acionista privado, e o governo deve usufruir da Petrobras através dos dividendos”, disse ele em entrevista a VEJA neste mês.

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