Jovem negra é vítima de racismo ao se aproximar do namorado

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Foto: Reprodução

A imagem de capital da alegria, samba e cerveja em nada se parece com o palco de casos espantosos de racismo que o Rio de Janeiro protagoniza. Só na última semana, pelo menos três denúncias de preconceito causaram revolta nas redes. Na segunda-feira, 7, a influenciadora Sarah Fonseca, 28, gravou ao vivo e a cores sua reação após ser abordada por um segurança em uma das principais ruas da queridinha Ipanema. Ela foi buscar a chave de casa com o namorado e seus sogros, todos alemães, na padaria onde estavam. Mas a carioca mal conseguiu completar uma frase. “Só consegui dizer ‘I forgot the key with you’. O segurança já apareceu ao meu lado pedindo pra eu sair. Como se eu estivesse pedindo dinheiro ou importunando eles”, disse. Os estrangeiros, sem entender uma palavra do português, só perceberam que havia algo errado quando a jovem começou a gritar. “Isso tudo só porque eu sou preta?”, questionou. A resposta, lógico, não veio. Veja vídeo:

 

Poucos dias antes, na quarta-feira, 3, a cientista Nina da Hora, 26, foi abordada e intimidada por um funcionário na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, zona sul carioca, enquanto debatia com suas irmãs sobre as obras na prateleira. Em seu Instagram, a pesquisadora contou que precisou falar o alto valor que gastou em sua última compra na loja e ainda dizer onde morava. Menos de 24 horas depois, foi a vez do filho do humorista Mussum, o dentista Igor Palhano, 30. Em seu perfil, ele disse que foi impedido de deixar o estacionamento do ParkShopping, em Jacarepaguá, bairro da zona oeste, com sua moto por, segundo os funcionários, “questões de segurança”. A cidade maravilhosa ainda tem muito a aprender.

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