Pela lei americana, blogueiro bolsonarista foragido não cometeu crime

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A extradição do ativista bolsonarista Allan dos Santos para o Brasil, como deseja o Supremo Tribunal Federal (STF), depende exclusivamente dos Estados Unidos.

A inclusão do nome dele na lista vermelha da Interpol ajudaria caso Allan dos Santos deixasse os Estados Unidos para um terceiro país, o que não há indicação de que vá acontecer.

Assim, a barreira que o STF encontra para levar a cabo a sua decisão é a própria lei dos EUA. Uma interpretação de que Alan dos Santos teria apenas, à luz da lei americana, dado sua opinião, e não feito uma ameaça, como suspeita Alexandre de Moraes, dificulta a movimentação do governo americano para prender Allan dos Santos.

Enquanto isso, o ativista bolsonarista continua atuando por lá, usando a internet para propagar conteúdo falso e violento e até participando de evento com ministro de Bolsonaro.

No início de janeiro deste ano, Allan dos Santos e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, participaram de um evento da igreja evangélica Lagoinha, em Orlando. Os dois dividiram o palco em um painel que buscava mostrar porque fieis da igreja não poderiam ser de esquerda.

Metrópoles