Tebet se beneficia com desistências de Moro e Doria

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Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS) viu seu nome ganhar força nesta quinta-feira, 31, no grupo que articula uma aliança entre União Brasil, MDB e PSDB para o lançamento de uma candidatura única da terceira via. Com a possível desistência do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de concorrer ao Planalto e a iminente ida de Sergio Moro do Podemos para o União Brasil — legenda que deve oferecer ao ex-juiz uma candidatura ao Congresso, apesar de ele manter a esperança de disputar a Presidência —, a terceira via vai se estreitando, o que favorece a emedebista.

Políticos que participam das tratativas para a aliança União-MDB-PSDB e que defendem que Tebet seja o nome do bloco — por ser a única mulher e ser pouco conhecida, o que lhe garante baixa rejeição entre os eleitores — passam agora a criticar Eduardo Leite (PSDB), que deixou o governo do Rio Grande do Sul com a intenção de se candidatar a presidente mesmo tendo perdido as eleições internas de seu partido para João Doria, no final do ano passado.

Entre membros do grupo de Tebet, Leite passou a ser visto como “imaturo” e “mau exemplo”, por defender publicamente que o PSDB desconsidere o resultado das prévias na hora de escolher seu candidato — situação que é agravada pelo fato de que o atual ocupante do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL), tem feito discursos de viés antidemocrático sugerindo que o resultado das eleições de outubro deva ser desrespeitado.

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