Aécio é o guru político de Eduardo Leite

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Foto: Reprodução

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite continua em sua obsessão política de destituir o candidato escolhido pelas democráticas prévias do PSDB, e se impor como o nome do partido à presidência.

Como já dito pela coluna, Leite tem uma longa lista de desmandos antidemocráticos para chamar de sua, mesmo sendo o político mais jovem que tenta entrar na corrida eleitoral de 2022. Ao menos para presidente.

A cartilha adotada é a seguida por Aécio Neves, seu maior conselheiro, ao perder para Dilma Rousseff em 2014. À época, o político mineiro mandou o PSDB fazer um pedido de auditoria nas urnas eletrônicas e passou a repetir que perdeu as eleições presidenciais para “uma organização criminosa”.

O estrago foi tamanho que, em determinado momento, ele profetizou que Dilma Rousseff não concluiria seu mandato. Isso, após ser reeleito presidente do PSDB, em 2015. Como se sabe, em agosto de 2016 veio o impedimento.

Um dos artífices do impeachment foi justamente Aécio Neves – que trabalhou incessantemente para o governo Michel Temer. À época, Aécio acreditava que seria o candidato natural em 2018, mas em política nada – rigorosamente nada – é certo.

Hoje… ex-governador de Minas, ex-senador, ex-presidente da Câmara, ex-presidenciável com 51,041 milhões de votos, Aécio é um deputado que vive no ostracismo político.

Eduardo Leite pode achar a “queda” de Aécio não ter nada a ver com os fatos acima, já que outros fatores o levaram a posição que está hoje, mas assim como nada na política é certo, pode-se ter certeza que existe algum tipo de lei do retorno quando se diz respeito a luta política em Brasília.

A própria Dilma Rousseff é prova disso. Permitiu sua campanha atacar Marina Silva dizendo que ela sofreria impeachment se eleita, quando a ambientalista crescia de forma impressionante nas pesquisas. O resto da história conhecemos.

Escondendo foto com Aécio ou não, Eduardo Leite mais parece Eduardo Neves. Neste momento, deveria pensar se quer continuar seguindo por este caminho, por onde passou o aliado mineiro.

O ex-governador fala tanto em transição geracional para justificar a retirada de João Doria do pleito, mas se comporta o tempo todo como um político ultrapassado, que bateu na trave mas não conseguiu atingir o sonho que tanto almejava.

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