Haddad tem mais votos e mais rejeição em SP

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Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Ex-prefeito da cidade de São Paulo entre 2013 e 2016 e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), lidera as intenções de voto para o governo paulista, mas também amarga a posição de mais rejeitado entre os eleitores. Entre os consultados pela pesquisa Datafolha, 34% não oferecem seus votos a ele “de jeito nenhum”. O petista é seguido por Abraham Weintraub (Brasil 35), ex-ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro, com 25% de rejeição. Weintraub perdeu seu posto no governo federal em 2020, após insultar membros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Seguindo nos índices de rejeição para o governo de São Paulo, aparece em terceiro lugar Altino Junior (PSTU), com 20%, mesmo patamar de Márcio França (PSB) — segundo mais cotado nas intenções de voto. Ainda na ala da rejeição, a pesquisa avaliou Vinicius Poit (Novo), 18%; Felicio Ramuth (PSD), 18%. O atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiu o cargo após João Doria (PSDB) renunciar à cadeira para concorrer a uma vaga no Palácio do Planalto, tem 17%. Quem tem a menor taxa de rejeição — mas ainda empatado com Junior, Garcia, Ramuth e Poit, na margem de erro — é Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura da gestão de Jair Bolsonaro. Ele recebe a recusa de somente 16% dos participantes da pesquisa.

Empatados em 9% estão os eleitores que não votariam em nenhum dos candidatos ou que ainda não sabem em quem votarão em outubro. Outros 3% afirmam que votariam “em qualquer um”, portanto, não rejeitam nenhum dos nomes disponíveis.

A mesma avaliação estende a lupa sobre o quanto os eleitores dizem conhecer os candidatos a ocupar a principal cadeira no Palácio dos Bandeirantes. Fernando Haddad, mais uma vez, encabeça a lista, sendo reconhecido por 94% dos consultados. Do total, mais de um terço dos participantes da pesquisa dizem conhecer o petista “muito bem” (37%). Os que só ouviram falar são 29%, e os que conhecem um pouco, 27%.

Haddad é seguido por França, reconhecido por 74% dos eleitores. O político do PSB chegou a assumir o Palácio dos Bandeirantes por um curto período entre a saída do tucano Geraldo Alckmin, de quem era vice — e se licenciou do cargo em 2018 para concorrer na eleição presidencial daquele ano — e a chegada de João Doria, também do PSDB, no começo de 2019.

Na sequência está o atual governador Rodrigo Garcia e o ex-ministro Tarcísio de Freitas, ambos com 38%, e Abraham Weintraub, 28%. Os menos conhecidos pelo eleitorado são Felicio Ramuth, 20%, Altino Junior, 18%, e Vinícius Poit, 18%.

O Globo