Moro foi soterrado por críticas em redes sociais

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Foto: Rafael Marchante / Reuters

Seguem alguns números levantados pela Arquimedes, consultoria que monitora as redes sociais, sobre a repercussão causada pela decisão de Sergio Moro de trocar de partido – saiu do Podemos para o União Brasil – e abrir mão de sua candidatura à Presidência.

Na quinta, dia do anúncio, o Twitter registrou recorde de menções ao nome do ex-juiz, com 235 mil publicações citando-o. Sua decisão de mudar de partido e supostamente desistir da pré-candidatura à presidência não foi muito bem recebida no debate digital.

O maior engajamento deu-se entre os apoiadores do governo Bolsonaro, que corresponderam a 47,5% dos perfis no tema. Perfis de esquerda foram 37,4%, e também fustigaram o ex-Juiz, com diversas críticas a outros membros e ao histórico do agora União Brasil.

Por fim, o grupo de “moristas” somou apenas 15,1% do debate. Muitos dos posts noticiaram sua mudança de partido. Outros usuários do grupo apoiaram a decisão e elogiaram o ex-magistrado.

No fim, conclui-se que o cenário não foi nada favorável a Moro, contudo a sua dificuldade no debate digital é percebida há tempos. O pico anterior de posts sobre ele neste ano havia sido por conta de denúncias de problemas no recebimento de pagamentos de sua consultoria à Alvarez & Marsal.

O Globo