Após 28 anos, PSDB deve deixar de governar SP

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Foto: Pablo Jacob/Divulgação

As últimas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, feitas pelos institutos Paraná Pesquisas e Gerp, acenderam o sinal de alerta para um dos mais relevantes partidos da história recente da política brasileira: o PSDB.

Com dificuldades na candidatura presidencial, com o ex-governador João Doria sabotado por uma parte dos dirigentes da legenda e com dificuldades para decolar nas pesquisas de intenção de voto (onde tem 2%, segundo o Datafolha), o PSDB tem a sua maior expectativa de vitória na eleição de São Paulo, estado onde a sigla surgiu e que comanda desde 1994.

Mas o candidato do partido, o governador Rodrigo Garcia, tem 4% na pesquisa da Gerp divulgada nesta terça-feira, 3– atrás de Fernando Haddad (PT), que tem 26%; do ex-governador Márcio França (PSB), que tem 15%; e do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 13%.

No levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado na segunda-feira, 2, a situação não é muito melhor: Garcia tem 5,6% contra 29,1% de Haddad; 18,6% de França; e 15,2% de Tarcísio.

Ao governador, claro, ainda resta no que se apegar para acreditar que pode virar o jogo. Além de estar com a máquina nas mãos e com muito dinheiro para anunciar investimentos pelo estado, ele é razoavelmente desconhecido do eleitorado, uma vez que assumiu o cargo há pouco mais de um mês: segundo o Paraná Pesquisas, 30,8% do eleitorado dizem não o conhecer suficientemente.

A batalha do PSDB para manter a hegemonia em São Paulo, no entanto, tende a ser difícil, já que o petismo e o bolsonarismo, que polarizam por ora a eleição nacional, têm candidatos competitivos no estado.

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