Atual presidente da Petrobras deve bater recorde de pouca permanência no cargo

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Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro vem dando desde a semana passada sinais de que a cabeça de José Mauro Coelho está a prêmio.

Em sua live de quinta-feira passada, disse que “a gente espera fazer mudanças de pessoas” na Petrobras. Ontem, perguntado se Coelho seria sacado do cargo, saiu-se com um “pergunta pro Adolfo Sachsida”, deixando propositalmente no ar a dúvida sobre a permanência do ex-auxiliar de Bento Albuququerque na estatal.

Se sair nos próximos dias, Coelho é candidato a ser o presidente que menos tempo sentou na cadeira de presidente da Petrobras desde a sua criação, em 1953. Ele está há 32 dias no cargo.

Pode bater o recorde do general Osvino Ferreira Alves que, nomeado em 28 de janeiro de 1964 foi apeado do cargo no dia 3 de abril pelo golpe — aliás, apeado e preso. Ficou, portanto, 66 dias como presidente da estatal.

Foram 40 presidentes da Petrobras em quase 69 anos. Numa palavra, alta rotatividade na veia.

O Globo