Com medo das pesquisas, Bolsonaro critica “câmara de gás” da PRF

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Foto: Pedro Alves/g1

Cinco dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, assassinado durante abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que lamentava o ocorrido e que Justiça vai ser feita “sem exageros”. Declaração ocorreu nesta segunda-feira (30), durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Recife.

“A Justiça vai decidir esse caso e com toda a certeza será feito justiça. Todos nós queremos isso aí, sem exageros e sem pressão por parte da mídia, que sempre tem um lado, o lado da bandidagem. (…) Lamentamos o ocorrido com seriedade e vamos fazer o devido processo para não cometermos injustiça e fazermos de fato justiça”, afirmou em discurso.

Bolsonaro deu coletiva nesta manhã junto a uma comitiva de ministros, como os do Desenvolvimento Regional, Saúde, Justiça, Cidadania e Turismo. Antes, ele sobrevoou algumas das áreas mais atingidas pelas chuvas no Grande Recife.

Uma investigação do Fantástico mostra que o procedimento utilizado em Sergipe pode não ser um caso isolado no Brasil. A reportagem encontrou sentenças judiciais com relatos de 18 homens que receberam gás de pimenta confinados em viaturas de diferentes forças policiais.

Casos ocorreram nos últimos 12 anos, em seis estados, envolvendo suspeitos que foram detidos por diferentes acusações.

G1