Dilma não perdoa Marta, que não acha que precisa ser perdoada só por apoiar o golpe

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Fotos Ricardo Stuckert/Divulgação

Uma das saias justas do casamento de Lula (PT) com Rosângela da Silva, a Janja, foi a presença, no mesmo ambiente, de Dilma Rousseff e Marta Suplicy. Vestindo roupa da mesma cor vermelho, as duas não se falaram.

Dilma não se esquece da postura de Marta em seu processo de impeachment. Ocupando uma cadeira no Senado, a ex-prefeita votou a favor do afastamento da ex-presidente, e chegou a dar flores para uma das autoras do pedido, a advogada Janaína Paschoal.

A ex-presidente tem se mostrado refratária à reaproximação do PT com políticos que, como Marta, defenderam seu impeachment. Ela, e também líderes petistas, sempre chamaram essas pessoas de “golpistas”.

De acordo com interlocutores da ex-prefeita, as duas não se falaram apenas porque não se cruzaram no ambiente.

Dilma Rousseff foi acomodada na mesa principal do evento, onde estavam os noivos. Com ela se sentaram também Fernando Haddad e sua mulher, Ana Estela, Geraldo Alckmin e Lu Alckmin e a presidente do PT, Gleisi Hoffman –que ficou com Dilma na festa uma boa parte do tempo. Lula e Janja passaram a maior parte da festa circulando entre os convidados.

Marta Suplicy e o marido dela, Márcio Toledo, jantaram na mesma mesa em que estavam Gilberto Gil e sua mulher, Flora Gil, e o empresário José Saripieri Filho, da QSaúde.

Folha