Lula e Alckmin apostam em aliança entre Haddad e França para o governo de SP
Foto: Folha
As negociações para que Fernando Haddad (PT-SP) e Márcio França (PSB) se unam em uma chapa única na disputa pelo governo de São Paulo se intensificaram nesta semana. Interlocutores do PT e do PSB tentam saídas para que isso possa ser oficializado nos próximos dias.
França mantém a posição de que as duas legendas façam uma pesquisa para ver quem tem melhores chances de vencer as eleições. A condição será novamente levada a Haddad e à cúpula do PT.
A pressão para que um acordo entre os dois seja selado vêm também de partidos como o PSOL e o PV —que pretendem também ver definidos o papel de cada um na chapa de Haddad.
O PSOL pretende indicar o presidente do partido, Juliano Medeiros, para o Senado —posto até agora reservado para França pelo PT. Já o PV gostaria de indicar o vice.
Lideranças do PT ainda acreditam que França pode ser candidato, e veem uma vantagem: ele impediria o crescimento do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), nas pesquisas, já que dividiriam o mesmo eleitorado.
De todos os personagens envolvidos nos diálogos, os que mais acreditam que a união sai são Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Os dois acreditariam que o simbolismo da junção de forças no estado de São Paulo seria fundamental para impulsionar a chapa nacional à Presidência.