Bolsonaro tem 2 meses para melhorar nas pesquisas

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Foto: Ricardo Stuckert e Marcos Correa/PR/Reprodução

Com a consolidação das coligações partidárias e o início propriamente dito da campanha nas próximas semanas, os caciques partidários que sustentam Jair Bolsonaro no Planalto dizem que entrarão numa espécie de “hora da verdade” sobre as relações com o presidente.

A palavra mágica, nesse caso, é “expectativa de poder”. Se o bilionário pacote econômico fizer o presidente subir nas pesquisas, sua relação com os caciques seguirá boa porque ele continuará com chances de manter-se no Planalto, apesar de sua irritante — na avaliação dos caciques — opção pelo discurso radical de ataque ao TSE e ao sistema eleitoral.

Se Lula continuar mantendo a dianteira tranquila das pesquisas, no entanto, a pressão por ajustes de discurso e de estratégia no entorno do presidente vai aumentar. Bolsonaro será cobrado sobre os erros que vem cometendo. Para o centrão, a união se constrói na vitória, não na derrota. Dando Lula, a turma toda saberá para onde ir. E não será o caminho do bolsonarismo.

A decisão de abandonar o navio bolsonarista tem até data para “avaliação”. “Tudo vai depender de como Bolsonaro estará nas pesquisas em meados de setembro. Será o momento de reflexão para muita gente”, diz um aliado.

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