Oficializada aliança entre PT, PV e PC do B

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Foto: EVARISTO SA/AFP

O PV e o PCdoB confirmaram o apoio à chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), em suas convenções nacionais. A do PV foi realizada na manhã desta quinta-feira (21/7), em paralelo com a do PT, e a do PCdoB foi realizada na quarta (20/7). Os três partidos compõem a federação Brasil da Esperança, e farão ainda hoje uma convenção nacional conjunta.

Para o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, o momento é de reforçar o compromisso com a candidatura de Lula, também confirmada hoje. “Foi um longo caminho, trabalhamos muito para juntar as forças democráticas do país para derrotar o fascismo. Os democratas do Brasil devem impor uma derrota imensa a este governo que está aí. Hoje, estamos aqui para confirmar nossa luta junto à federação que reúne PV, PT e PCdoB para eleger a chapa Lula-Alckmin”, afirmou Penna.

Na convenção, o PV também aprovou uma alteração no seu estatuto para estabelecer medidas de prevenção e repressão a situações de “constrangimento, opressão e cerceamento da atividade política de mulheres”, segundo nota divulgada pela legenda.

O PCdoB, que realizou convenção com 151 membros, também aprovou o apoio a Lula e a Alckmin. Os dois partidos avaliam que a aliança é essencial para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (PL), principal adversário de Lula. “É preciso ter lucidez de que a rejeição de Bolsonaro é imensa, gerando insatisfação inclusive entre militares”, disse o vice-presidente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, em comunicado do partido.

“Temos convicção que esta é a melhor candidatura em torno da maior liderança política deste país. Esta será uma jornada de soberania, democracia e melhoria da vida do povo. É indispensável fazer esse chamado, aqui, para as 15 semanas que se aproximam”, afirmou ainda Sorrentino.

O PT, por sua vez, também realizou sua convenção nacional nesta quinta (21/7) e confirmou as candidaturas de Lula e Alckmin. O evento ocorreu em São Paulo, a portas fechadas, sem a presença do ex-presidente, que está em agenda em Pernambuco.

Correio Braziliense