SBT demite humorista por zombar de crianças com deficiência

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Foto: Reprodução

Demitido do SBT após fazer uma piada citando o Teleton e uma criança com hidrocefalia, Léo Lins acumula outras polêmicas por piadas preconceituosas ou consideradas de gosto duvidoso. Um exemplo recente foram os comentários dele sobre o seu término com Aline Mineiro, fazendo referência o caso de agressão de DJ Ivis.

“Precisava esperar a Aline sair e voltar. Eu estava viajando, fazendo show. Precisava encontrar ela, conversar, olho no olho, um soco na costela…Quando ela chegou lá em casa, deixei tocando DJ Ivis, para ela já ficar ligada no que está rolando”, disse em um trecho de um vídeo publicado nas redes.

Na época, as falas também causaram uma onda de revolta nas redes sociais e Pâmella Holanda, agredida por Ivis, chegou a se pronunciar: “Nojento”, detonou.

Alguma das “piadas” de Léo Lins também já renderam processos judiciais ao humorista. Em 2021, por exemplo, ele foi condenado a pagar R$ 5 mil à influenciadora Thais Carla por fazer piada sobre um vídeo em que ela demonstra a dificuldade de pessoas gordas para ter acesso às poltronas de avião. A juíza Carolina Almeida da Cunha Guedes evidenciou que o comportamento dele foi ofensivo, promoveu discurso de ódio e incitou outras pessoas a atacarem a dançarina nas redes sociais, “exalando inequívoca gordofobia”.

No mesmo ano, ele foi condenado a pagar R$ 20 mil a Ronildo Amandius, cacique da aldeia Paranapuã, em São Vicente (SP). Isso porque, em 2018, Lins publicou em suas redes sociais uma foto do homem na qual ele exibia a palma da mão com os dizeres “índio não é fantasia”.

Abaixo da imagem, Léo debochou do líder indígena. “Alguém dá um espelho para esse índio, para ele parar de chorar”. Na sequência, afirmou: “Estou fazendo essa piada aqui por que sei que índio não vai se ofender, pois, se ele respeita as tradições indígenas, a tribo dele não tem Wi-Fi. Então ele nem vai ver”.

Também em 2018, a Justiça determinou que ele pagasse R$ 15 mil de indenização a uma mulher transgênero. O motivo foi um vídeo gravado pelo ex-integrante do The Noite, em 2018, para divulgar um show na cidade de Jacareí, no interior de São Paulo. No início da gravação, ele compara a história da cidade com a da cabeleireira Whitney Martins de Oliveira.

“O povoamento da região só começou em 1652 com a chegada de Antônio Afonso, fundador de Nossa Senhora da Conceição da Parayba, que cresceu e virou Jacareí”, disse. “Assim como Jurandir, que cresceu e virou Babalu”, disse Lins, usando uma imagem de Whitney na divulgação, que fez a denúncia por se sentir exposta.

Metrópoles