EUA acham arriscado vender mísseis a Bolsonaro

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O governo brasileiro está com um pedido de 100 milhões de dólares para a compra de mísseis dos Estados Unidos pausado devido ao crescente medo dos legisladores americanos dos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) à democracia brasileira, envolvendo suas diversas contestações à legitimidade das uras eletrônicas em ano eleitoral.

Segundo informações da agência Reuters, os mísseis encomendados se trata do Javelin, fabricado pelos gigantes da defesa Lockheed Martin Corp e Raytheon Technologies Corp (RTX.N), famoso pela utilização da Ucrânia na destruição dos tanques russos.

O pedido para adquirir 220 mísseis foi realizado em 2020, durante o governo Donald Trump, e teve a aprovação do Departamento de Estado no final do ano passado, mas dede então os envios estão travados em meio à crescente preocupação dos americanos com as críticas e ameaças de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro. “Está sendo lento no Capitólio e não vai a lugar nenhum tão cedo” por causa de dúvidas sobre Bolsonaro, disse uma fonte que acompanhou o acordo proposto para a Reuters.

Preocupa também os legisladores americanos o retrocesso ambiental praticado em seu governo e a relação de proximidade com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O medo de ataque às instituições tem crescido também no Brasil após um manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), defendendo o sistema eleitoral brasileiro que tem sido alvo de críticas de Bolsonaro, ganhar apoio de diversas entidades, entre elas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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