20 de 27 Estados não informam sobre golpistas

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Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

O Estadão procurou todas as Secretarias de Segurança Pública nos Estados para solicitar informações sobre as dimensões das manifestações na frente de instalações militares pelo País. Das 27 Unidades da Federação, 20 não responderam aos questionamentos da reportagem.

A SSP do Espírito Santo informou que atualmente há dois pontos de manifestação no Estado. Um deles é localizado no 38.º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, em Vila Velha, sem registro de interdição de vias. O outro fica em Linhares, na frente do Tiro de Guerra, também sem interdições.

O público, em ambos os casos, é variável. Na Prainha de Vila Velha, nos momentos de rotina, gira em torno de 150 a mil manifestantes, nos dias de semana, a depender do horário. Nos finais de semana, cerca de mil a 3 mil pessoas. No dia 2 de novembro, cerca de 10 mil estiveram no local, no dia 6, cerca de 12 mil e no dia 15, cerca de 15 mil pessoas. Em Linhares, cerca de 30 a 40 manifestantes se reúnem no local, não ultrapassando cem pessoas em momentos de maior movimento. “A SSP trabalha para a garantia do direito de ir e vir dos cidadãos, manter a paz social no local e o cumprimento de ordens judiciais que sejam expedidas”, afirmou em nota.

Já a SSP de Mato Grosso afirmou que “continua acompanhando de forma sistêmica e integrada as manifestações, de modo a assegurar o direito de manifestar pacificamente e de ir e vir de todos os cidadãos”.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará, por sua vez, informou que “não computa o número de integrantes em manifestações e que identifica três pontos de protestos na frente de quartéis, sendo um em Belém e dois no interior (em Altamira e Marabá)”. De acordo com a pasta, agentes têm atuado na desobstrução integral de todas as vias e garantindo a ordem pública e o direito de ir e vir da população.

Em Sergipe, há um ponto de manifestação. De acordo com a SSP local, a orientação é não permitir depredação pública, crime contra a honra ou qualquer tipo de lesão. Equipes da polícia acompanham os protestos.

O Distrito Federal se manifestou por meio do comando da PM. O Rio Grande do Sul e a Bahia responderam que não trabalham com estimativas e contagens de público.

Estadão