Alckmin assume protagonismo inesperado na transição

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Foto: Miguel Schincariol/AFP

Integrantes do governo de transição se dizem cada vez mais impressionados com o protagonismo conquistado por Geraldo Alckmin na coordenação da equipe. O vice-presidente eleito está de fato liderando muitos dos processos internos relacionados à montagem do novo governo. O que alimenta nos bastidores a tese de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, teria um grande motivo para dar ao vice tanto holofote: deixá-lo fora da lista de ministeriáveis.

O nome de Alckmin segue aparecendo com frequência na bolsa de apostas para a nova Esplanada. Algumas sugestões mais recentes incluem o Ministério da Defesa ou até mesmo o Itamaraty. Já se falou em Agricultura, Indústria, e por aí vai. Até a Fazenda entrou na lista.

Mas vira e mexe alguém repete um mesmo argumento contra sua nomeação como ministro: não dá para demitir o vice-presidente. Seria um desgaste grande demais se Lula precisasse, em algum momento, trocar o comando de uma pasta que tivesse o número dois da chapa como seu titular.

Mas não tem nenhum martelo batido. Alckmin ainda tem chances de ocupar uma cadeira na Esplanada, mas possivelmente uma pasta em que uma eventual troca não seja tão sensível. Se prevalecer a ideia de deixá-lo fora do ministério, ele tende a ser apresentado da mesma forma como na transição: um vice forte, com a missão de auxiliar de fato Lula na condução do governo.

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