Moraes faz auditoria no comportamento da PRF

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, ontem, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe sobre a evolução, por cada unidade da Federação, do efetivo mobilizado entre 28 de outubro e ontem. Na decisão, ele fixa o prazo de 48 horas para que a corporação preste todas as explicações à Corte.

A nova determinação vem na sequência de outras duas, do mesmo Moraes, por causa da desconfiança de que a PRF atuou, em 30 de outubro — quando se realizou o segundo turno —, para prejudicar os eleitores, sobretudo no Nordeste. Da mesma forma, a corporação está sob suspeita de ter se omitido no momento inicial do bloqueio das estradas por radicais bolsonaristas — e ter deixado que interrompessem o trânsito e prejudicado a economia.

“Determino à Polícia Rodoviária Federal para que informe documentalmente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a evolução, por ente federado, do efetivo policial rodoviário federal mobilizado, em atuação e em pronto-emprego, entre 28 de outubro até a presente data”, determinou Moraes.

A PRF também deverá apresentar a origem dos policiais, para onde foram enviados durante a missão e a atuação de cada um. O STF pretende analisar as ações da corporação durante o segundo turno das eleições, no domingo de votação, e nos bloqueios de estradas do país.

“Determino, ainda, que sejam informados os eventuais recrutamentos realizados para o segundo turno das eleições de 2022, devendo haver detalhamento das lotações de origem dos policiais, bem como para onde foram enviados em missão”, salienta a decisão.

Correio Braziliense