Polícia começa a prender golpistas

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Foto: Caio Guatelli/AFP

A Polícia Civil de São Paulo já identificou e prendeu pelo menos vinte pessoas que participaram ativamente de bloqueios em rodovias estaduais e federais após a derrota de Jair Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro. Os nomes foram compilados por meio de boletins de ocorrência lavrados após bloqueios de estradas e também após varreduras em redes sociais, trabalho feito pelo setor de inteligência do órgão.

Entre os detidos estão um homem que se apresentou aos policiais armado com uma pistola Taurus 9 mm na cintura. Ele estava em uma rodovia de São José do Rio Pardo e transportava em seu carro vinte pneus de caminhão para fechar o fluxo de veículos. O homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

Em outro caso, um caminhoneiro que bloqueava a Rodovia Assis Chateubriand perseguiu um colega de profissão que havia furado um bloqueio. O homem foi preso por desobediência e com ele foi encontrado um galão de 5 litros de gasolina, além de toalhas que seriam usadas para provocar um incêndio, segundo a polícia. Nas redes sociais, os investigadores localizaram no Telegram uma página chamada Resistência Civil, com 1427 nomes, em que um homem pedia doação via Pix. Ao simular uma transferência, os policiais encontraram uma empresa de eventos de Goiás.

Depois que as manifestações em rodovias perderam força, os investigadores paulistas passaram a atuar para identificar lideranças que bancam protestos nas portas de quartéis. Os dados serão enviados ao Ministério Público de São Paulo e ao Supremo Tribunal Federal.

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