Religiões afro denunciam à ONU perseguição religiosa
Foto: Bruno Gonzalez/Ag. O Globo
A ONU recebe desde o início da semana em Genebra, na Suíça, lideranças religiosas de matrizes africanas e ativistas de direitos humanos do Brasil empenhados em denunciar internacionalmente o racismo de que são vítimas no país. Os relatos estão sendo coletados pelo Comitê pela Eliminação da Discriminação Racial e pelos Direitos Humanos das Nações Unidas junto a oito entidades brasileiras.
O objetivo das rodadas de conversas é provocar as autoridades nacionais a cumprir tratados que firmou sobre o enfrentamento das desigualdades e da discriminação racial.
Na contramão desses acordos, a ONU está recebendo relatos de casos de assassinatos entre a população preta; racismo religioso; insegurança alimentar e encarceramento com foco nessa população, entre outros tópicos. Também há destaque para mulheres pretas e a comunidade LGBT+.
Participam delas as organizações Ilê Axé Omiojuaro, Ilê Omolu e Oxum, Renafro, Ilê Axé Omi Ogun Siwaju e Comunidade Bahá’í, além das ONGs Criola, Geledés e da Anistia Internacional.