PT aceita PEC da transição por 1 ano

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em mais uma concessão para tentar aprovar a PEC da Transição, o PT aceitou reduzir o prazo de duração da proposta para um ano. A decisão foi anunciada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a parlamentares da base de Lula durante reunião na manhã desta terça-feira (20/12), em Brasília.

Segundo parlamentares, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que estava presente no encontro, confirmou a alteração. O texto da PEC da transição aprovado pelo Senado traz a sugestão de dois anos de prazo para a expansão do teto de gastos. O valor de R$ 168 bilhões deve ser mantido.

Gleisi e Alckmin se reuniram com representantes partidários do conselho político da transição de Lula. Dentre eles, membros das seguintes legendas: PSol, Rede, PSB, PCdoB, PV, Agir, Avante, Pros, Solidariedade, Cidadania, PSD e MDB.

O novo prazo foi uma das condições colocadas por lideranças da oposição para a discussão da PEC avançar nesta terça-feira.

Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) reuniu-se com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), na noite de segunda-feira (19/12) e na manhã desta terça. Como mostrou a coluna, aliados de Haddad já colocavam a mudança no prazo para o Bolsa Família ficar fora do teto como possível alteração no texto da PEC.

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