Câmara pode cassar Bia Kicis

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(foto: Câmara dos Deputados/Reprodução)

O deputado André Janones (Avante-MG) pediu, via redes sociais, nesta quarta-feira (11/1), que a deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF), perdesse o mandato por compartilhar notícias falsas na tribuna da Câmara dos Deputados.

“A deputada bolsonarista Bia Kicis, investigada no inquérito das fake news, usou a tribuna da câmara para mentir. Bia Kicis em seu discurso afirmou que o presidente da OAB confirmou a morte de uma senhora sob custódia da PF e essa mentira tem sido usada para incitar os golpistas.

Segundo Janones, Bia usa páginas bolsonaristas e o aplicativo Telegram para replicar discursos e movimentos golpistas.

“ É irresponsabilidade que a deputada continue no mandato, usando a câmara para incitar um golpe de estado”, disse.

Invasão aos Três Poderes

Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até ontem (10/1), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.

Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.

Na segunda-feira (9/1), Lula e representantes de todos os estados fizeram reunião pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.

Também na segunda, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados após ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Brasília. Concentrações também foram desfeitas em SP, Rio e outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.

Até o momento, as investigações avançam e miram os financiadores dos ataques. O governo diz que pessoas de ao menos 10 estados bancaram ataques.

Estado de Minas