MP e TCU querem investigar Bolsonaro sobre genocídio indígena

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) quer que o órgão investigue a “catástrofe humanitária” envolvendo os indígenas yanomamis e apure os agentes públicos responsáveis.

Em representação encaminhada nesta segunda-feira, o procurador Lucas Rocha Furtado cita eventuais omissões do ex-presidente Jair Bolsonaro entre os fatos a serem apurados.

A peça também solicita que sejam adotadas medidas para que o Tribunal Penal Internacional possa ser acionado “para investigar e julgar indivíduos acusados de crimes contra os direitos humanos”.

Bolsonaro também é citado nesse pedido, bem como um pedido de investigação sobre as ações da Funai e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

“O descaso das autoridades com a situação dos indígenas é, a meu ver, uma verdadeira degradação humana dos povos tradicionais do País e requer, em meu julgamento, a imediata atuação do Tribunal”, argumenta o procurador.

Furtado cita no documento uma suspeita de que Bolsonaro tenha mentido à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ao dizer que seu governo teria atuado para auxiliar os indígenas da região “mesmo sem ações concretas”.

“Além da possível omissão, há indícios de possíveis mentiras do anterior Governo, em especial do sr. Jair Bolsonaro”, diz Furtado.

“O descaso das autoridades com a situação dos indígenas é, a meu ver, uma verdadeira degradação humana dos povos tradicionais do País e requer, em meu julgamento, a imediata atuação do Tribunal”, argumenta o procurador.

Furtado cita no documento uma suspeita de que Bolsonaro tenha mentido à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ao dizer que seu governo teria atuado para auxiliar os indígenas da região “mesmo sem ações concretas”.

“Além da possível omissão, há indícios de possíveis mentiras do anterior Governo, em especial do sr. Jair Bolsonaro”, diz Furtado.

Valor