Sem goiabeira, Lula fez mais que Damares em 4 anos
Hugo Barreto/Metrópoles
Desde que foi tornado público o gravíssimo quadro de desnutrição entre os yanomamis, há menos de duas semanas, a área de direitos humanos do governo Lula adotou mais medidas para reverter esse quadro, que não começou agora, que toda gestão de Damares Alves à frente do Ministério das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos.
O novo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, tem se empenhado no caso e já adotou uma série de medidas, em pouco tempo. O governo de Jair Bolsonaro, incluída a gestão da ex-ministra, ao contrário, está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por possível prática do genocídio contra aqueles indígenas.
Sob Almeida, o ministério promove nesse momento uma missão no território yanomami para apurar violação de direitos humanos contra esses povos.
Almeida divulgou um relatório preliminar da omissão do governo Bolsonaro na preservação dos direitos humanos desses indígenas e listou uma série de problemas da gestão passada, como descaso diante das denúncias da situação dos yanomamis, a falta de visitas ao território e outros exemplos de abandono.
E, ontem, o ministro solicitou ao ministro da Justiça, Flávio Dino, a ampliação das forças de segurança, como Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, para enfrentar ameaças de garimpeiros em Roraima.