Lula deixa de trabalhar em casa na segunda

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Lula gesticula durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro – Foto: Carl de Souza/AFP

Uma semana após ser diagnosticado com pneumonia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está recuperado, segundo informações de auxiliares. A previsão é que ele passe o fim de semana em casa, na residência oficial, sem agenda e volte a trabalhar do Palácio do Planalto na segunda-feira.

O diagnóstico fez com que Lula cancelasse a viagem para a China, remarcada nesta sexta-feira para o dia 11 de abril. A agenda é considerada prioridade pelo Palácio do Planalto devido a importância estratégica do país, que é o principal parceiro comercial do Brasil, e para reforçar ao país a intenção do governo de inaugurar um novo momento das relações comercias com os chineses, desgastadas durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Lula passou a semana no Palácio da Alvorada, fazendo reuniões com ministros, recebendo medicação e sendo acompanhado pela médica da presidência da República, Ana Helena Germoglio.

Nesta sexta-feira, Lula se reuniu com o Ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, e Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na sequência, o presidente se reuniu com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias e há, ainda, uma reunião prevista com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O presidente também se encontrou com o ministro das Cidades, Jader Filho. O encontro não estava previsto na agenda oficial. Segundo auxiliares, os dois trataram sobre o decreto de saneamento básico, mas não houve uma definição.

O governo está finalizando o texto que muda parte da regulamentação do marco legal do saneamento, aprovado em 2020 com o objetivo de ampliar os investimentos no setor. Como O GLOBO mostrou, na prática, as mudanças vão favorecer as estatais de saneamento e os municípios que ainda não se associaram em bloco para licitar o serviço.

Nesta sexta-feira, termina o prazo para que as cidades formem unidades regionais de saneamento básico. Esse prazo será ampliado em dois anos, de acordo com o texto que circula na Esplanada dos Ministérios.

O Globo