Confira nova versão de Moro sobre crime contra Gilmar Mendes

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Sergio Moro cita o ministro Gilmar Mendes em vídeo que viralizou nas redes sociais – Foto: Reprodução

A festa junina onde foi gravado o vídeo que culminou em um pedido de condenação de Sergio Moro à prisão pela Procuradoria-Geral da República (PGR) feito ontem aconteceu em 25 de junho do ano passado, em Curitiba.

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Amigos do senador relataram à coluna que Moro chegou a ser aconselhado a não comparecer ao evento, mas decidiu ir para “espairecer”. Naquele mesmo mês, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) havia rejeitado a transferência do domicílio eleitoral do então candidato. Com isso, o ex-juiz tinha acabado de voltar a morar na capital paranaense e decidido que concorreria ao Senado pelo seu Estado.

Moro costumava marcar presença no Clube Duque de Caxias, no bairro do Bacacheri, onde morou boa parte da vida com sua esposa, Rosangela, e os filhos. A família frequentava o local com frequência e comparecia aos eventos do clube, como a festa junina anual. Naquele dia, porém, apenas ele e a esposa foram à festa. Pessoas próximas ao ex-juiz afirmaram que ele estava descontraído aquela ocasião.

Nesta terça-feira, o senador Sergio Moro compartilhou, nas redes sociais, um vídeo divulgado pelo jornalista Felipe Moura Brasil, da “CNN”, e afirmou que sua fala sobre “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes” aconteceu num contexto de brincadeira sobre “cadeia” em uma festa junina.

“Brincava-se sobre ‘cadeia’ em festa junina, na qual paga-se uma prenda para sair (atenção: não é crime pagar ou receber nesse caso)”. Na postagem, Moro afirma ter “sérias divergências” com Gilmar Mendes, mas disse que nunca o acusou de crimes. “O culpado pela ofensa ao ministro Gilmar é quem, na sexta-feira, editou e divulgou trechos do vídeo com malícia. Eu, da minha parte, nunca tive o vídeo. Acho estranha e repudio a denúncia relâmpago. Se a PGR tivesse me ouvido antes, explicaria tudo”, afirmou no Twitter.

O Globo