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Relator do PL das fake news, deputado Orlando Silva (PC do B -SP) discursa da Câmara dos Deputados – Cleia Viana/Câmara dos Deputado

A crise que levou à demissão do general Gonçalves Dias no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a possível instalação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8/1 não devem interferir na votação da urgência do projeto das fake news, diz o relator do texto, deputado Orlando Silva (PC do B-SP).

A expectativa é que a urgência seja votada na próxima quarta-feira (26). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o mérito pode ser apreciado na mesma sessão ou no dia seguinte.

“O projeto é um tema da Câmara, é um tema do Congresso Nacional. É um tema que não é nem do governo nem da oposição”, afirma Orlando Silva. “Por isso eu não acredito que haja qualquer interferência dos fatos recentes [na votação]”, diz.

Ele admite, no entanto, que a demissão de Gonçaves Dias e a CPMI geram “alguma instabilidade e tensão política”.

Segundo ele, os próximos dias serão de negociação e conversa para acertar os últimos detalhes do texto.

Em abril do ano passado, a Câmara rejeitou por oito votos o requerimento de urgência para apreciação do projeto. A proposta recebeu 249 votos a favor, ante 207 contrários —precisava de pelo menos 257 votos para ser aprovada.

Gonçalves Dias foi demitido do governo após uma crise causada pela divulgação dos vídeos do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto. As imagens mostram uma ação colaborativa de agentes com golpistas e a presença do ex-ministro no local.

Folha de São Paulo