Lula já está na China cumprindo agenda

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite desta quarta-feira, 12, em Xangai, pelo horário local na China às 22h40 (11h40 no horário de Brasília), para uma agenda de dois dias de encontros que tem como ponto alto uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, no Palácio do Povo, em Pequim, na tarde da sexta-feira, 14, madrugada no Brasil, quando assinarão acordos bilaterais. Antes, o avião presidencial parou por Lisboa, Portugal, e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

A agenda oficial de Lula começa nesta quinta-feira, 13, em Xangai, onde visita a ex-presidente Dilma Rousseff às 10h40, eleita para ser presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics – sigla formada pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O banco, com sede em Xangai, tem uma carteira de investimento de US$ 33 bilhões e foi criado em 2014, em uma reunião do grupo em Fortaleza.

A cerimônia de posse de Dilma está marcada para 11h15 da manhã da quinta-feira. Em seguida, haverá um almoço na sede do banco e um pronunciamento conjunto de Dilma e Lula, às 12h.

Na tarde da quinta, às 14h20, Lula vai visitar a fábrica da gigante de tecnologia chinesa Huawei. Ainda na agenda oficial, logo depois da visita, está prevista uma audiência com o secretário Geral do Partido comunista em Xangai às 18h30 e, às 19h, um jantar oferecido pelo Secretário Geral do Partido comunista.

Após o jantar, Lula embarca para Pequim às 20h, onde terá vários compromissos na sexta-feira. Pela manhã, com o líder do Parlamento da China e, à tarde, com o presidente Xi Jinping. Os dois devem assinar uma série de acordos bilaterais. Há ainda a promessa de Lula de convidar o líder chinês para visitar o Brasil. Estão previstas a assinatura de mais de 20 acordos entre os dois países.

Lula deve dar declarações à imprensa às 20h da sexta-feira em Pequim (7h da manhã da sexta-feira no Brasil). No sábado, Lula volta ao Brasil, mas fará uma parada em Abu Dhabi, onde deve se reunir com fundos soberanos.

Estadão