Assessor de Bolsonaro preso gastou R$150 mil nos EUA

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Foto: Reprodução

Fiel assessor de Jair Bolsonaro, Max Guilherme Machado de Moura, que está preso desde o início do mês acusado de participar de um esquema para fraudar comprovantes e vacinação, custou R$ 150 mil aos cofres públicos para acompanhar o ex-presidente durante o seu “retiro” nos Estados Unidos.

Nos últimos anos, como se sabe, Moura fez a segurança de Bolsonaro, sendo nomeado ao fim do mandato para o posto de “assessor especial” – direito previsto aos ex-presidentes. Pois segundo o site da transparência pública, Max Guilherme, ex-integrante do Bope do Rio, esteve nos Estados Unidos em três oportunidades (veja abaixo).

Militar ficou fora do país por um mês, custando mais de R$ 60 mil aos cofres públicos — Foto: Reprodução

A maior despesa aconteceu entre 1º de janeiro e 30 de janeiro, quando o militar foi reembolsado em R$ 68.621,81. Suas passagens custaram R$ 7.159,63, enquanto o custo em diárias foi de R$ 59.274,32.

Entre 13 de fevereiro e 1º de março, a despesa foi de R$ 40.752,19, enquanto que de 13 de março a 30 de março, o desfalque foi de R$ 41.198,21. Somados todos os pagamentos em nome de Max Guilherme, seu custo, somente como assessor de um ex-presidente, foi de R$ 150.955,09.

Segundo período fora do país aconteceu em fevereiro — Foto: Reprodução

Último momento para acompanhar o ex-presidente foi em março — Foto: Reprodução

Aliás, não custa lembrar. Max Guilherme segue como assessor especial nomeado para acompanhar um ex-presidente. Sua nomeação para o cargo aconteceu em 26 de dezembro. Não consta no Diário Oficial uma mudança em seu status funcional, apesar da prisão nos últimos dias.

Como é cedido pelo Estado do Rio, o policial militar recebe o seu salário integral como servidor estadual (R$ 14,731.88), tendo direito a uma comissão paga pelo governo federal. O valor depositado em março foi de R$ 6.223,98.

Nomeação de Guilherme para ser assessor especial de Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução

O Globo