Magno Malta tentou liberar racismo no esporte

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Foto: Cristiano Mariz/ Agência O Globo

O senador Magno Malta, que criticou a cobertura da imprensa pela “revitimização” de Vinicius Júnior, tentou retirar a expressão “racismo” da Lei Geral do Esporte. O parlamentar foi o mentor de um destaque apresentado pelo líder do PL, Carlos Portinho, para modificar o texto e excluir ainda as palavras “xenofobia”, “homofobia” e “sexismo”.

A redação aludia a medidas que deveriam ser tomadas por autoridades para erradicar manifestações de preconceito.

Integrante da bancada evangélica, Malta sustentava que o projeto de lei, agora aprovado, citava “desnecessariamente” exemplos de discriminação. No plenário, foi derrotado por 43 votos a 23.

Ao defender sua pauta na ocasião, o deputado argumentou que a criminalização do racismo já está prevista na Constituição e afirmou que sua inclusão no texto seria “chover no molhado”. Disse o senador:

— Ninguém pede para nascer albino, nascer negro, amarelo, oriental. Você nasce. O crime de racismo é outra coisa. E já está na Constituição.

Hoje, Malta deu novo show de bizarrice. Afirmou:

— Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco. O macaco está exposto. Veja quanta hipocrisia. O macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença do homem é o rabo. É ágil, alegre, tudo que você imaginar, ele tem. Eu, se fosse um jogador negro, entrava em campo com uma leitoinha branca nos braços. E ainda daria um beijo nela. Olha como não tenho nada contra branco.

O Globo