GSI terá “modelo híbrido”, diz Rui Costa

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A 10 dias do prazo final para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definir quem comandará sua segurança pessoal, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o Gabinete de Segurança Institucional ficará responsável proteção do chefe do Executivo. Desde janeiro o trabalho é coordenado pela Polícia Federal através da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata. A estrutura tem prazo para funcionar até 30 de junho.

— O GSI quem vai fazer (a segurança presidencial). O presidente terá a liberdade de que convidar quem ele entender que deve compor, independente de ser polícia federal, policial militar, ou membros das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI — disse Rui Costa na saída do almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília.

Atualmente, a segurança de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin é dividida em três camadas e não tem um comando unificado: a imediata é comandada pela PF, por meio de uma secretaria extraordinária com prazo para funcionar até 30 de junho, enquanto as camadas de segurança aproximada e afastada — em eventos e viagens — ficam com o GSI. Nos bastidores, tanto PF quanto GSI disputam o comando integral da segurança.

O ministro do GSI, general Marcos Amaro passou a sugerir que os agentes da PF que fazem a proteção de Lula e Geraldo Alckmin sejam absorvidos pela estrutura do órgão. Integrantes da cúpula da Polícia Federal, no entanto, afirmam que não há nenhuma possibilidade do objetivo prosperar. Na avaliação da instituição, essa alternativa não está nem em discussão por rejeitarem a ideia de que policiais federais estejam subordinados ao comando militar.

O Globo