Haddad e Tebet tentam chamar bolsonarista do BC à razão

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Foto: Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images; André Ressel/BCB; José Cruz/Agência Brasil/VEJA

O Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Fernando Haddad e Simone Tebet, respectivamente, vai se reunir na próxima quarta-feira, 28. A reunião acontece para a definição da meta oficial de inflação do país para o ano de 2026 e para reforçar as metas atuais já definidas anteriormente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou as metas de inflação do país publicamente em diversas ocasiões e classificou que elas “são muito baixas”. O governo tem maioria no CMN para eventuais alterações. O mercado tem para si, contudo, que este é um assunto resolvido e que o governo não tem mais a intenção de rever esses objetivos já firmados em outras gestões. Todavia, tal movimento inesperado pode retardar o início das queda nos juros porque eleva as projeções futuras de inflação. “Caso o CMN decida aumentar a meta, nossa avaliação é que deverá gerar aumento das expectativas para a inflação e retardar o início do processo de queda da Selic”, avalia a Genial Investimentos em material enviado a clientes.

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