Lulistas e bolsonaristas travam guerra digital sobre julgamento

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Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP e Cristiano Mariz/O Globo

Durante o julgamento da ação que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aliados e opositores do ex-presidente disputam narrativas nas redes sociais. Nomes como Gilvan da Federal (PL-ES) e Bibo Nunes (PL-RS) defendem o “legado” do ex-mandatário, enquanto parlamentares como Lindbergh Farias (PT-RJ) celebram o “grande dia”.

“Hoje Bolsonaro vai se tornar inelegível por conspirar um golpe contra a democracia brasileira. GRANDE DIA!”, escreveu o petista no Twitter.

 

André Janones (Avante-MG) acompanhou o movimento: “Sem anistia”, defendeu.

Do outro lado, o deputado federal Gilvan da Federal defendeu a memória de Bolsonaro, “independente do resultado” desta quinta-feira: “o povo brasileiro jamais esquecerá da semente de patriotismo que o Presidente Jair Messias Bolsonaro levou a todos os brasileiros”, disse.

 

Outro aliado do ex-presidente, Bibo Nunes, admitiu que os ataques contra ao sistema eleitoral proferido pelo ex-presidente são sim passíveis de punição, mas mais branda como uma advertência. O parlamentar defende que “nada justifica” a cassação dos direitos políticos.

“Nada justifica deixar inelegível Bolsonaro por oito anos, como causa uma reunião com Embaixadores, onde manifestou opinião sobre eleição. Esse fato não influenciou a eleição, até porque, os Embaixadores não votam no Brasil. Uma advertência seria aceitável, mas oito anos inelegível, envergonha um principiante em Direito. Não existe razão para estarmos neste mundo, se o bem não vencer o mal”, afirmou.

 

Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter atacado o sistema eleitoral em reunião com embaixadores em julho do ano passado.

O Globo