Sem bolsonarismo, Dia da Marinha passa em branco
Foto: Ed Alves/CB
Era o Dia da Marinha. A Força Naval programou uma exposição de blindados da Praia de Copacabana, em frente ao hotel Copacabana Palace para começar às 8 horas deste domingo, dia 11. E levou até a Avenida Atlântica a banda marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. Mas nem de longe o público que assistiu ao evento lembrava o reunido na mesma orla por manifestações bolsonaristas, em eventos cívicos e militares durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Comemora-se em 11 de junho o dia da Marinha em razão de ter sido nele que a esquadra, há 158 anos, derrotou a marinha paraguaia na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança. No post da conta no Twitter da Marinha sobre o dia, o grau de insatisfação dos bolsonaristas mais radicais pode ser verificado pelos comentários em que a Força Naval é criticada por obedecer o atual governo.
O esvaziamento do evento seria, em parte, consequência da reação do público bolsonarista ao que os apoiadores do ex-presidente consideram ter sido “uma traição” das Forças Armadas, que se recusaram a dar o golpe e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A banda dos fuzileiros começou a tocar às 10 horas, mas a maioria das pessoas que passava por ali seguia seu cooper matinal.
Comemora-se em 11 de junho o dia da Marinha em razão de ter sido nele que a esquadra, há 158 anos, derrotou a marinha paraguaia na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança. No post da conta no Twitter da Marinha sobre o dia, o grau de insatisfação dos bolsonaristas mais radicais pode ser verificado pelos comentários em que a Força Naval é criticada por obedecer o atual governo.