Sob Lula, Censo do IBGE inclui 16 milhões

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Foto: Diogo Zacarias/MF/Divulgação

O Censo 2022, divulgado pelo IBGE com dois anos de atraso por causa da pandemia, trouxe duas novidades: o acesso a reservas indígenas que não foram mapeadas nos censos anteriores – o último foi em 2010. Também foram anexadas entrevistas com habitantes de moradias chamadas de subnormais, localizadas em comunidades, com a parceria da Central Única de Favelas. De acordo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foram liberados 380 milhões de créditos extraordinários para investir nos seis meses em que os recenseadores estiveram nas ruas. O Censo visitou 108 milhões de endereços, segundo o presidente interino, Cimar Azeredo Pereira. “É um dia muito importante para o Brasil. Depois de treze anos temos atualizado o Brasil, quem somos, o que queremos, um censo desafiador. Com base nos dados oficiais vamos planejar o futuro. Teremos uma carta náutica, uma bússola, para fazer políticas públicas eficientes. Fomos lá nas terras ianomâmis, nas favelas, podemos buscar quem não conseguia responder ao Censo. Colocamos mais 16 milhões de pessoas para dentro do Censo. Um Brasil menos desigual, mais justo e mais solidário”, disse a ministra, que falou por vídeo durante a transmissão dos resultados, no Museu do Amanhã, na Região Portuária da capital fluminense.

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