Até Amoedo se chocou por Novo ser contra Reforma Tributária

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Em entrevista ao UOL News, o empresário João Amôedo criticou o Partido Novo, do qual foi fundador e ex-presidente, por se colocar contra a reforma tributária, que deve ser votada ainda nesta semana.. Espantou-me o partido do qual fui fundador se posicionar contra a reforma e a favor do adiamento [da votação]. Mostrou que se desvirtuou bastante dos princípios e valores que sempre defendemos quando criamos o Novo. João Amôedo, empresário e ex-presidente do Partido Novo

Amôedo também rebateu as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e afirmou ser “mentira” que o preço da cesta básica vai aumentar com a reforma tributária. O empresário ressaltou que o discurso da família Bolsonaro tenta desvirtuar o assunto e atender a interesses particulares.

É muito ruim ter um deputado de um estado influente como São Paulo atuando contra a reforma. Mais uma vez, ele e o Bolsonaro mostram o viés do bolsonarismo, que não é um projeto para o país, mas para atender a interesses pessoais. Bolsonaro, sempre antes de fazer qualquer coisa, se pergunta ‘O que eu ganho com isso?’ Essa é a lógica da família Bolsonaro.João Amôedo, empresário e ex-presidente do Partido Novo

Josias de Souza avalia que as mensagens que indicam pressão de Sergio Moro sobre a Lava Jato por extradição, reveladas com exclusividade pelo UOL, comprometem o combate à corrupção. O colunista ressaltou que a troca de mensagens revela que Moro “passou dos limites” e, com isso, contaminou todo o trabalho feito durante a Lava Jato. Graças a essa anomalia, processos muito bem fornidos de provas estão sendo anulados por questões processuais. Moro complicou ainda mais esse quadro ao trocar a magistratura pelo cargo de ministro do Bolsonaro. Aí ele infectou todas as suas decisões pretéritas com o vírus da política. Um esforço hercúleo de combate à corrupção está sendo jogado no lixo por conta da perversão de pessoas que achavam que poderiam operar à margem da lei. Josias de Souza, colunista do UOL

Ao analisar a situação de Daniela Carneio, prestes a deixar o Ministério do Turismo, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz considera a ministra como mais um caso de alguém “sem vocação” para o cargo que ocupa. Ela ainda ressaltou que o caso de Daniela reflete o paternalismo existente na política nacional. Daniela é mais um exemplo de pessoas que estão colocadas em ministérios importantes para o país e não têm vocação nenhuma. Nunca a vi falando sobre turismo, mesmo nesses tempos em que ela estava com seu cargo sendo cozinhado. Percebemos tanto nela como em seu sucessor Celso Sabino que o que está menos em questão é a pauta do ministério. Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga

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