Lula pretende suportar dores no quadril até outubro

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Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

A decisão de operar Lula, para livrá-lo das fortes dores que ele vem sentindo há meses nos quadris, está tomada.

Mas obrigatoriamente será realizada a partir de outubro. Essa é a combinação feita entre o presidente e sua equipe médica. O presidente sofre de artrose.

Lula só quer se operar depois de sua viagem para participar da reunião de cúpula dos Brics, marcada para os dias 22,23 e 24 de setembro em Joanesburgo, na África do Sul. Em seguida, o presidente deve ir também a um encontro bilateral em Angola.

Se na ocasião da viagem as dores não tiverem regredido, a cirurgia acontecerá em outubro. Mas se tiverem diminuído de intensidade, a operação deve ser marcada para o finalzinho do ano, em dezembro. Roberto Kalil, médico do presidente, estima que Lula precisaria ficar apenas três dias internado após o procedimento.

Ontem de manhã, Lula foi ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo justamente para se tratar da dor nos quadris.

Sob os cuidados de Kalil, o presidente se submeteu ontem a uma infiltração na tentativa de aliviar o incômodo.

Lula saiu do hospital e foi direto a São Bernardo do Campo, onde discursou na posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Lá, fez o que não recomendável: falou de pé durante 20 minutos. É justamente quando fica de pé que sua dor recrudesce.

Aos mais próximos, Lula conta que as dores estão tão fortes que influenciam em seu temperamento. Admite que tem sido mal-humorado com os que o rodeiam no seu dia a dia na presidência. O que, para ele, tem sido um incômodo duplo.

Em fevereiro Lula deu entrada no Sírio de Brasília para se submeter a uma ressonância magnética por causa desse mesmo quadro.

O Globo