Novos diretores do BC podem pôr fim a farra dos juros

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Foto; Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Copom (Comitê de Política Monetária) fará sua próxima reunião em 1º e 2 de agosto. Essa será a primeira vez que o novo diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, vai participar. O ex-número 2 de Fernando Haddad tem uma missão: levar a taxa de juros à sua primeira queda em 2023.

Segundo pesquisa do Banco Inter, desde 1999 só 14% das reuniões do Copom não foram resolvidas de modo unânime. Foram apenas 32 das 219 no período. A presença de Galípolo e Aílton Aquino, novo diretor de Fiscalização do Banco Central, que também participa pela primeira vez, pode mudar isso. Os dois foram indicados por Lula, que tem criticado muito a manutenção da Selic em 13,75% ao ano.

Há muita expectativa no mercado para a queda da taxa básica de juros. Economistas que participam da elaboração do boletim Focus projetam a Selic em 12% para este ano.

Na última semana, o presidente Lula voltou a criticar Roberto Campos Neto. Disse que o presidente do BC tem que entender que “não é dono do Brasil”.

“O presidente do Banco Central só tem que entender que ele não é dono do Brasil, ele está exercendo um cargo que foi indicado pelo Senado e ninguém está pedindo nenhum absurdo” – Lula.

Em um texto publicado no site oficial do PT na sexta-feira (21/07), intitulado “Campos Neto mira destruir soberania com plano de ‘privatizar’ reservas internacionais”, o partido de Lula e de Haddad, chama o presidente do BC de “lacaio” e “capacho” do sistema financeiro.

Metrópoles