PF começa a desvendar morte de Marielle

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Foto: Reprodução

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã desta segunda-feira (24/7), a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, e a investigação nunca foi concluída. O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu a política após ela sair de um evento na Lapa, zona central do Rio, foram presos em 2019.

Os motivos e os mentores do atentado permanecem desconhecidos.

A resolução do crime é uma das prioridades do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele tomou como tarefa pessoal a elucidação do caso. Em fevereiro, determinou que a Polícia Federal entrasse na investigação.

Em uma das últimas atualizações sobre o episódio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, por unanimidade, o recurso em que as famílias da parlamentar e do motorista Anderson Gomes pedem acesso aos autos da investigação sobre os mandantes do crime.

Metrópoles