Senador bolsonarista chora por terroristas que atacaram Brasília
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O senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro (PL), Rogério Marinho (PL-RN) chorou ao falar dos presos do 8 de janeiro em audiência na Comissão de Segurança Pública na noite desta quinta-feira. Ao tomar a palavra na reunião que tratava das prisões pelos atos de vandalismo que ocorreram no início do ano, o parlamentar se emocionou e foi consolado pelo seu pai, o ex-senador Valério Djalma Cavalcanti.
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Antes de assumir o microfone, Marinho recebeu elogios de seu colega Eduardo Girão (NOVO-CE) que o definiu como “grande irmão” e “presente”, além de ter cumprimentado a presença de Djalma Cavalcanti, que acompanhava o filho na audiência.
— Obrigada, senador Girão. Obrigada pelas palavras generosas nesse momento. Eu até — disse o senador.
Em seguida, as lágrimas tomaram seu rosto e seu pai o abraçou e deu um beijo em sua cabeça. Os demais senadores o aplaudiram. Ao retomar a fala, Rogério Marinho se justificou:
— Eu acho que todos nós temos uma responsabilidade muito grande. Estamos vivendo um momento muito desafiador, que nos cobra atitude, mas também nos cobra inteligência (…) Nós precisamos desmistificar o que é colocado como lugar comum, uma estratégia deliberada de desumanizar aqueles que pensam diferente — afirmou o senador que esteve em visitas com os presos dos atos golpistas.
A audiência foi convocada por Girão e Jorge Seif (PL-SC) e chegou a receber membros da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro, organização criada em maio por envolvidos nos ataques.